segunda-feira, 3 de outubro de 2011

EQUIPAMENTO ADEQUADO

Hoje vou falar sobre um assunto muito importante e que deixa qualquer músico de cabelo em pé, o uso de bons equipamentos no palco. Neste fim de semana, fiz com a banda Flor de Lottus, mais uma apresentação. Há muitos anos que, com o aprendizado da noite, existe a preocupação com a resposta do som no palco. É impressionante como a coisa funciona, você toca aqui agora e vai pra outro local se apresenta e por incrível que pareça o som não fica do mesmo jeito. Essa alteração é um das principais estresses de uma banda ou grupo na hora da apresentação. Quem nunca se incomodou com aquelas infindáveis e chatas passagens de som num show? O cara fica lá fazendo barulho e pode observar, sempre está reclamando.
Pois bem, aí entra um detalhe importante, o uso de um bom equipamento. Voltando à apresentação da FDL (vou tratar a banda assim), recebi de presente um cubo para minha guitarra, tocar tava bem complicado, pois estava ligando a guitarra direto na mesa de som e amigo, tocar sem retorno é o fim do mundo. E isso fez toda a diferença, a qualidade do som estava perfeita e com isso, resta ao músico apenas fazer o que foi ensaiado e se entregar à apresentação. Tudo separadinho no palco é o ponto que devemos nos atentar, cada instrumento no seu devido lugar e regulado de maneira a atender aos músicos, nada alto nem baixo demais, tudo nivelado. Não adianta chegar lá com ar de estrela achando que os técnicos de som são mágicos por que não é assim que funciona. O músico tem que ter a sensibilidade de avaliar criticamente o resultado que está sendo apresentado, som limpo e audível.
Grandes bandas dispõem de especialistas em som formados em universidades especificas e profissionalmente não tem grandes problemas de equipamento. Tudo deve ser seguido á risca conforme o desenho do placo enviado ao contratante. Fica tudo mais fácil. Aos músicos de fim de semana resta a árdua tarefa de regular seu próprio som. Passado o instrumental no palco é hora de se preocupar com a qualidade sonora que o publico será exposto. Sempre fiz isso, desço do palco vou lá à frente e quero ouvir o que o publico vai ouvir, e não aceito o famoso ‘tá bom assim’ de jeito nenhum, já discuti varias vezes com os sonoplastas, meia boca não serve.
Mas quando dispomos de equipamentos com qualidade a regulagem é questão de pratica e habilidades que se desenvolvem com o passar dos anos. Conhecer as marcas de equipamentos que o mercado oferece é andar meio caminho à frente. É muito tranqüilo chegar ao palco e ter lá disponível um cubo da Marshall, é só alegria, pois a possibilidade de qualidade ruim é praticamente nula. Passada essa primeira etapa do equipamento, só nos resta plugar o instrumento e iniciar a apresentação e bingo, tudo fica resolvido.

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