Amanhã,
15/05/2012, a banda Flor d’ Lóttus vai receber o resultado de um edital para
fazer apresentações em um importante teatro da capital Vitória, no ES. Por isso
resolvi, mesmo sem saber do resultado, escrever sobre o plano “B” que as bandas
devem ter para o caso do resultado seja negativo. Não dá pra negar que a
expectativa para uma resposta positiva é muito grande e todos estamos esperando
por isso. Mas caso a resposta não seja a que tanto aguardamos o que faremos?
Para isso o planejamento é muito importante para as bandas, grupos, duplas, pra
toso que trabalham com música. Trabalhar com a decepção não é a melhor coisa,
claro que fica um desapontamento, mas ter os pés no chão e trabalhar com essa
possibilidade já ajuda a esquecer o resultado e partir para novos desafios.
Ganhar
e perder faz parte da vida e na música não é diferente. Prova disso são as
noites trabalhando para pequenos públicos em bares, quando se espera sempre
muita gente para ao menos bater palmas quando estamos tocando. Ou quando é
contratado e o cidadão faz a maior propaganda do som, do palco, da estrutura
montada, de repente quando você chega ao local da apresentação, comprou gato
por lebre. Conversamos bastante sobre o assunto e a possibilidade de termos que
tomar outras atitudes, estamos preparados para buscar outras alternativas se o
resultado não for o aguardado. Ainda fazemos graça com a possibilidade: “ah
vamos continuar ensaiando até alguém se lembrar de nós...”
Brincadeiras
à parte, a verdade é que o foco é manter o profissionalismo e continuar os
ensaios, continuar compondo, continuar fazendo bons contatos. Colocar o
trabalho sempre à frente e compartilhar com todas as vitórias e também as
derrotas. Temos muita gente torcendo pelo nosso sucesso, isso é fato! A banda está
coesa (apesar das brigas e dos descontentamentos que sempre rondam) e com
certeza será uma grande experiência ter participado da forma que foi, tudo
muito corrido. Desde as primeiras possibilidades, até as reuniões com o
produtor, a gravação das músicas (primeiro guitarras e baixo, depois o vocal e
por último, isso mesmo, por último a bateria), vencemos os prazos e
disponibilizamos o material, flertando com o populismo, demos a cara a tapa!
Claro
que se passarmos vai ser uma festa só, não tenho dúvidas. O foco do trabalho
foi voltado para vencermos, mas se por acaso não for dessa vez, paciência, e
vamos atuar com o plano “B” e continuar a caminhada que para alguns é de pouco
mais de 2 anos e pra mim (rsrsrsrsrrs) lá se vão quase 20 anos.
Se
tiver que ser, será. Inté.
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